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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Tenho dito: Aline


Noite de chuva ontem. Muita chuva mesmo em Julianopólis.

Plano inicial: Sair para comer sushi com uma amiga que resolveu me dar o bolo. C’est La vie.

A caminho de casa, a única coisa que eu queria era: camarão à cegonha, uma taça... uma taça, não... uma garrafa de merlot e ficar de conchinha. C’est La vie [2].

Tá, pelo menos um filminho rola, né? Nada na TV fechada... Lembrei que ontem era a estréia da nova temporada de Aline, que eu adoro. Mudo o canal, assisto um pouco da chatice do BBB e finalmente Aline começa! Adorei o episódio de estréia... e super me identifiquei com ele.

Para quem não conhece o plot da trama, é o seguinte: No primeiro episódio dessa temporada, Aline chama Otto (Bernardo Marinho) e Pedro (Pedro Neschling) para uma conversa séria sobre as finanças, que vivem no vermelho. Ela comunica aos namorados que vai rifar a si mesma para ganhar dinheiro. Os dois não levam a história a sério, até que Aline conta que já conseguiu vender quase todos os cem números. A situação piora quando eles conhecem o vencedor da rifa, que vai passar um dia com Aline: Heitor (Marco Furlan), um jovem simpático e lindo e que vai lançar todo seu charme para ela. Agora, Otto e Pedro têm que correr contra o tempo para não perderem sua amada.


Bem, é nesse momento em que vocês devem se perguntar de onde veio a identificação com esse episódio. Por que nesse exato momento eu sou Aline? Não, não tenho dois namorados. Não, não sou tão linda e estilosa quanto a Aline (mas adoraria copiar alguns dos outfits dela). Muito improvavelmente me rifaria para conseguir pagar as contas da casa. Mas sim, sou Aline... e se você que está lendo esse post, me conhece bem, sabe o por que. Talvez eu não queira explicar a semelhança por achar que vocês são suficientemente perspicazes para descobrir, ou porque talvez eu queira que esse motivo permaneça velado para vocês. :-)

Mas vou usar as últimas palavras da heroína em questão para mostrar exatamente o que eu sinto, como penso e o que sou: “Toda vez que a gente escolhe uma coisa, várias outras ficam para trás, e aí bate a duvida: será que essa cidade, esse emprego, essas roupas são as melhores para mim? Será que essa historia de amor é a minha? Se essas perguntas forem feitas com medo quem responde é a cabeça, mas se forem feitas com amor quem responde é o coração, e o coração nunca, nunca se engana.”

P.S. E o Otto (Bernardo Marinho)? Gente... eu quero ele para mim! Go figure! J

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Tenho dito: Feliz dia de ação de graças I!



Feliz dia de ação de graças!

Quero aproveitar o dia de hoje, que para muitos tem um significado muito especial – a última quinta feira de novembro, onde o dia de ação de graças é comemorado nos Estados Unidos, principalmente – para fazer alguns agradecimentos pelo ano de 2010.

Na verdade, esse será o primeiro de uma série de dois (!) posts. Acho que há muito o que agradecer esse ano, mas como você continua sendo minha pessoa favorita, eu não tinha como fazer um único post. Você tinha que ter um post só seu. Um post onde eu pudesse escrever tudo aquilo pelo qual eu lhe sou grata.

Antes de agradecer, quero dizer: Ai, que falta que você me faz!

Uma vez eu disse que talvez você nunca tenha a noção exata de como você aumentou a minha compreensão do mundo. Isso já seria motivo suficiente para te agradecer. Agradeço por todas as vezes que você me provocou, que me desafiou, e dessa forma, você me fez ver muitas verdades que eu não conseguia.

Eu te agradeço hoje por toda a alegria que trouxeste pra minha vida, pelo entusiasmo e a paixão compartilhados em muitas voltas de carro e noites mal-dormidas (mas muito bem aproveitadas!). Obrigada pela sua presença constante – nos meus melhores e piores momentos! Obrigada pelo ombro cedido quando eu precisei, pelos lábios que me calaram quando as palavras já não eram importantes, pelo corpo que me acomodou de maneira tão perfeita.

Obrigada por ter me ensinado tantas coisas. Sobre tudo nesse mundo, mas especialmente sobre intimidade. Com você, eu aprendi que existem determinadas leis sobre a natureza sexual de duas pessoas que não podem ser mudadas, da mesma forma que a gravidade não admite negociações. Sentir-se fisicamente à vontade com o corpo de outra pessoa não é uma decisão que se possa tomar. É algo involuntário. Obrigada por ter me deixado sempre tão à vontade e por ter sido meu par numa história de barriga-com-barriga de combinação perfeita, fruto da engenharia genética, um sucesso. Obrigada por não ter havido nenhuma parte do meu corpo que fosse, de alguma forma, alérgica ao teu corpo. Obrigada por ter tornado nosso universo sensual simples, completo, facilitado e felicitado. Nada foi perigoso, nada foi difícil, nada foi recusado. Obrigada por isso.

Infelizmente, hoje não tenho mais sua presença física, mas ainda assim, quero agradecer pela dor que isso me causa. Porque essa dor externa, que se chora, que se berra, que se reclama, essa dor que tento compreender em voz alta, que carrego para mesas de bares, que vem junto para a solidão da minha cama, para o escuro do meu quarto, onde eu permito que ela transborde sem domínio e sem verbo, essa dor, pela qual hoje te agradeço, me faz ver (e aceitar) o quando você foi, é, e sempre será importante na minha vida. E a saudade é uma presença...

Obrigada por isso que eu sinto por ti, que não sei explicar, mas que chamo de amor. Não consigo imaginar nada mais sublime para se agradecer do que o fato de amar. Eu posso não conseguir explicar, nem entender direito o que esse amor significa pra mim, mas eu sei o que ele representa. É o que nos faz , no meio de uma multidão, destacar alguém que se torna essencial para o nosso bem estar, e o nosso para o dele. É receber uma atenção exclusiva e ofertá-la na mesma medida. Ter uma intimidade milagrosa com a alma de alguém, com o corpo de alguém, e abrir-se para essa mesma pessoa de um jeito que não se conseguiria jamais abrir para si mesmo, porque só o outro é quem tem a chave desse cofre. E isso tudo você me faz sentir. Obrigada!


“Já conheci muita gente, gostei de alguns garotos

Mas depois de você, os outros são os outros...

(...) Procuro evitar comparações entre flores e declarações

Eu tento te esquecer...

A minha vida continua mas é certo que eu seria sempre sua

Quem pode me entender?

Depois de você, os outros são os outros e só...”

domingo, 27 de junho de 2010

Tenho-Dito: Love Core

Ultimamente há uma pessoinha muito querida que tem sido parte constante de minhas confissões (mesmo reclamando que a maioria delas são pela metade) e de meus momentos.

Ontem, ele resolveu compartilhar comigo uma série de fotos de casais que estão participando de um concurso entitulado 'Love Core'. Como divulgador do concurso, que está acontecendo através da net, ele me pediu para votar na imagem que fosse minha preferida. Não consegui. As fotos são todas lindas - eu não sei qual o prêmio do concurso e muito menos o que diz o regulamento - mas elas por si só já valem uma olhada.

Não sei se poderia publicá-las aqui, pois não tenho as devidas autorizações dos donos, mas já que elas foram publicadas na net, achei que não teria problema algum em colocá-las aqui. Caso esses mesmos donos as visualizem, saibam que essa exposição de-se somente porque as fotos falaram à minha alma.

Aqui estão as minhas 'Top Seven':




quarta-feira, 9 de junho de 2010

Tenho-Dito: Thank you!


Today I had a great class (as usual) with my three adorable students: Carol, Paula & Jessie about what turns our good days into bad ones and vice-versa.

Well, I've had the pleasure of sharing with these three intelligent, mature and sensible girls many nice episodes of our lives this semester. Someone has said that teachers usually learn much more from their students than they can realize. That's true!

Today, we did a listening exercise with the song 'Thank you', from Dido. It's a song that I like very much, indeed, but today I guess I have really listened to it! It is about a girl who could be having the worst day of her life and but, simply because of a picture on the wall, a telephone call and a dry towel handed by the person she loves, she's having the best day of her life. And she's thanking him for that. That simple!

Sharing the experiences about today's topic, I came up with the conclusion that sometimes it's really simple to make someone happy: not having loads of homework, meeting Justin Bieber, rainy weather, riding a bike, getting a surprise by mail.

I told them that one day that could have been one of the worst days in my life, when I had to face a very difficult situation at work, it was not, just because of a mail package... I remember leaving the main office, crying, feeling really miserable, when a mail package arrived. It was Todd... a mushroom, sent from a person that I really love. I cannot say that it made my day, but it considerably smoothed the sadness I was feeling... I am not sure if I have thanked him properly for the gift, but at that moment, it meant a world for me.

So, my today's post is to give thanks. Thank you Coala, for the gift and specially for being who you are. Thank you Paula, Jessie & Carol - you are great! It's been my pleasure to be your teacher this semester.


domingo, 6 de junho de 2010

Tenho Dito: Forró pode até ser bom!

“A felicidade às vezes é uma bênção, mas geralmente é uma conquista.”


Esse é o meu lema. E acho que depois das férias de quase seis meses que meu anjo da guarda resolveu tirar e me deixar aqui com um estagiário que não levava o trabalho muito a sério – só o suficiente pra não deixar que me atropelassem, ou que eu enfiasse meus dedos dentro do moedor de carne – ele voltou.


Hoje é domingo e eu me sinto especialmente feliz. Não sei se isso é resultado da minha decisão de sair em busca da minha felicidade ou de algo que colocaram na minha bebida ontem à noite.


Vocês acreditam que ontem, eu - que sempre disse que odiava forró – fui a um arraial com a minha quadrilha (lógico) e me diverti a noite inteira com o show do Fala Mansa e dançando forró??? Pois é... devo dizer que também meu par era um ótimo dançarino (Rabeca, depois te conto...rsrsrsrs) e que por isso não foi preciso passar a noite segurando uma Skarloff Ice (porque o tempo de segurar vela já passou) para a Cris e o Sandro. Um convite para ir conhecer o Kabana’s. E depois rumamos para nossa parada final: comer no Castelinho. Mudança de planos. Havia uma missão a ser cumprida: o ‘resgate-de-Nemo’ na Music Nuit. Missão completada com sucesso. Surpresas agradáveis quando cheguei em casa às 2:30 da manhã...


P.S.: Não sei como ainda há pessoas que acham que os meus amigos vão deixar de sair comigo por causa de outra companhia... Afff!!!!




Tive um sonho erótico com o Tony Ramos. Na verdade não foi bem um sonho erótico e nem bem com o Tony Ramos. Sonhei que eu beijava (uiaaaaa) o Tony Ramos na versão do Casseta e Planeta. Hahahaha... Fala sério!


O pior não foi isso. Acordei para um lindo domingo de sol com vontade de ouvir (e dançar) forró!!!! E pode??? Alguém decididamente deve ter colocado algo na minha bebida. Mas depois de muitos domingos, mesmo aqueles que procederam sábados ‘fritantes’, eu acordei feliz. Ouvi três CDs inteirinhos de forró, lógico que forró da mais alta qualidade e me diverti muito com isso.


Apresentação de Stand up no teatro La Salle. Mais surpresas agradáveis. E agora à noite, sushi – for beginners!

E o domingo termina feliz. A não ser...


“(...) À noite eu me deito, então escuto a mensagem do ar
Vagando entre os astros, nada me move nem me faz parar
A não ser, a vontade de te encontrar
O motivo eu já nem sei, nem que seja só para estar ao seu lado,
Só pra ler no seu rosto
Uma mensagem de Amor.”



Essas coisas levam tempo...

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Foto-Grafia: Suspiros...


Estou passando por uma montanha russa de emoções e sentimentos. Todos muito contraditórios, controversos e que me fazem pensar na minha vida, nos meus atos, no que eu quero e me fazem por vezes ficar sem dormir.

Nunca estive numa situação parecida com a que me encontro agora. Querendo não querer. Sabendo que não deveria querer. Ciente de todo sofrimento que esse querer pode (ou não) me trazer. Simplesmente pelo fato de que não consigo pensar em longo prazo. O que está acontecendo agora é maravilhoso e tem tendência a ficar melhor com o tempo. Por que eu não consigo pensar que isso é perigoso demais e que não vai ser bom pra mim? Simples: Porque sou uma mulher. E como mulheres não têm um pinto, elas pensam com o coração!

O que eu queria querer na verdade era ter um cérebro Watson que dominasse meu coração. A razão do meu querer me disse que talvez fossemos mais felizes se não pensássemos tanto. Tendo a concordar. Mas o que fazer quando sua anatomia é louca e você é só coração?

Essa montanha-russa de emoções me fez triste e solitária ontem. Mas hoje estou alegre e de bem com a vida, achando o dia lindo e com um pensamento otimista de que eu vou conseguir controlar o que estou sentindo. Vamos dando risada porque a vida nos chama e não dá pra parar para chorar!

Ontem depois de meia garrafa do meu fiel companheiro de momentos bons e ruins (Salve Adriano Ramos Pinto!) e de ouvir 234 vezes o novo CD da Ana Carolina (Nove) e de muito refletir, cheguei à conclusão de que – quem estiver lendo e conseguir entender, por favor, me explique, porque eu concluí... Mas não entendi! – que eu não quero o que eu quero. E eu quero o que eu não quero. É... A Julinha é meio dodói...

Hoje conversamos sobre músicas que fazem sentido e ele comentou que tem buscado músicas que façam sentido pra ele, mas não as encontra... Nossa! Eu consigo ver sentido em tudo. Acho que porque muito do que vivo me faz pensar nele. Ele é aquele homem escondido nas letras de várias canções. E daqui de onde estou, consigo visualizar o homem que ele é e o homem que ele quer ser! Kahlil Gibran já dizia que há coisas que só podem ser vistas à distância. Mas já que eu não consigo dizer, só me resta escrever cartas com o olhar.

O que eu queria querer era conseguir me esconder pra não ter que ouvi-lo dizer coisas que eu não quero ouvir. Escolher entre ele e eu. Mas o problema é que escolhi o pior lugar pra me esconder: me tranquei por dentro dele e não sei mais sair. Pela rua penso em nele. Volto em casa, penso nele. No trabalho sem querer, quando vejo, tô pensando nele! E assim, a única conclusão a que chego é que eu nunca sei enganar meu coração. Por isso escrevo essas frases soltas pelo chão, esperando ele dormir pra poder jurar minha paixão.


Much Ado About Nothing Act 2, scene 3, 62–69 - Será????

Música que faz sentido: CD 'Nove' de Ana Carolina

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Tenho dito: Domigo Produtivo & SAPATOS!!!!


Meu domingo foi super-hiper-mega produtivo. Fato insólito, afinal depois de uma semana árdua de trabalho e um sábado à noite geralmente 'out', eu prefiro pssar o domingo me recuperando. Nada a produzir... Nem o ócio criativo se manifesta em mim aos domingos.

Bom, a semana foi árdua. Escureci o cabelo. Tive crises de humor e de choro. Senti falta de pessoas, fiquei chateada com algumas, quis matar outras, mas tive alegrias e paz provenientes de outras mais. O sábado foi agitado. Trabalho durante o dia, o último capítulo da novela, dúvidas sobre para onde ir, e decidindo ir para casa (leia-se BOTEQUIM) com Mauro, Thiago, Sonia, Marta, Fabien & Alessandro - e sentir falta dos amigos habituais: Summer, Álvaro, Thiago, Afonso, Naila, Júnior e o Coala lógico, que eu achava que iria aparecer a qualquer momento e tornar minha noite mais feliz. Não rolou.

Anyway... chegou o domingo. Saí da cama tarde, café da manhã no Tapiri com Sonia e Marta. Chuva o dia inteiro. Trabalho na fazenda. Conversa com quem me interessa. Móveis fora de lugar há coisa de duas semanas...

Vamos aos móveis: Comprei o sonho de consumo de muitas mulheres - Duas sapateiras em Imbuía, alumínio escovado e portas de vidro para 60 pares de sapato cada. Tô longe de ter 120 pares (mas já passei da metade - hehehe), mas sentia falta de um lugar para acomodar meus filhotes (apesar de antes eles morarem em caixinhas brancas, individuais e etiquetadas - TOC) e admirá-los. Acho que 8 entre 10 mulheres têm essa paixão por sapatos. A Stelinha (que compartilha da minha paixao), sabia do meu drama e compadecia-se dele.

Os móveis (plural porque também há as duas cômodas no mesmo estilo mas que não sou protagonistas desse post) foram montados no quarto errado... Droga!!! Como fazer com duas sapateiras gigantes, que não passavam na porta e com meus sapatos espalhados, já despejados de suas casas anteriores com a promessa de melhoria de vida??? Ai, que falta me faz um homem em casa...

Eis que surge uma visita inesperada: Marcos e Gi. Bem, além do Marcos ser uma das pessoas mais solícitas que conheço, ele é também engenheiro e eu não sei porque, mas sempre achei que engenheiros são bons problem solvers. Quando ele viu o meu pesar, decidiu me ajudar a mudar os móveis de quarto sem desmontá-los. Depois de quase três horas, afasta daqui, arrasta daqui esforço hérculeo dele, meu e da Gi, conseguimos organizar as coisas.

Depois que eles sairam, comecei a transferência dos sapatos e das bolsas... Mais duas horas contando com a parte da limpeza. Mas o resultado foi extremamente gratificante. É lindo poder dormir olhando para meus filhos arrumadinhos e felizes... Alguns podem achar isso muito fútil, mas eu também tenho direito a prazeres de DIVA, afinal, nasci mulher... Essa é minha prerrogativa.

Cansaço. Satisfação. Pernas doídas. Sorriso no rosto e o pensamento nele embalaram meus sonhos!