quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Tenho dito: Feliz dia de ação de graças I!



Feliz dia de ação de graças!

Quero aproveitar o dia de hoje, que para muitos tem um significado muito especial – a última quinta feira de novembro, onde o dia de ação de graças é comemorado nos Estados Unidos, principalmente – para fazer alguns agradecimentos pelo ano de 2010.

Na verdade, esse será o primeiro de uma série de dois (!) posts. Acho que há muito o que agradecer esse ano, mas como você continua sendo minha pessoa favorita, eu não tinha como fazer um único post. Você tinha que ter um post só seu. Um post onde eu pudesse escrever tudo aquilo pelo qual eu lhe sou grata.

Antes de agradecer, quero dizer: Ai, que falta que você me faz!

Uma vez eu disse que talvez você nunca tenha a noção exata de como você aumentou a minha compreensão do mundo. Isso já seria motivo suficiente para te agradecer. Agradeço por todas as vezes que você me provocou, que me desafiou, e dessa forma, você me fez ver muitas verdades que eu não conseguia.

Eu te agradeço hoje por toda a alegria que trouxeste pra minha vida, pelo entusiasmo e a paixão compartilhados em muitas voltas de carro e noites mal-dormidas (mas muito bem aproveitadas!). Obrigada pela sua presença constante – nos meus melhores e piores momentos! Obrigada pelo ombro cedido quando eu precisei, pelos lábios que me calaram quando as palavras já não eram importantes, pelo corpo que me acomodou de maneira tão perfeita.

Obrigada por ter me ensinado tantas coisas. Sobre tudo nesse mundo, mas especialmente sobre intimidade. Com você, eu aprendi que existem determinadas leis sobre a natureza sexual de duas pessoas que não podem ser mudadas, da mesma forma que a gravidade não admite negociações. Sentir-se fisicamente à vontade com o corpo de outra pessoa não é uma decisão que se possa tomar. É algo involuntário. Obrigada por ter me deixado sempre tão à vontade e por ter sido meu par numa história de barriga-com-barriga de combinação perfeita, fruto da engenharia genética, um sucesso. Obrigada por não ter havido nenhuma parte do meu corpo que fosse, de alguma forma, alérgica ao teu corpo. Obrigada por ter tornado nosso universo sensual simples, completo, facilitado e felicitado. Nada foi perigoso, nada foi difícil, nada foi recusado. Obrigada por isso.

Infelizmente, hoje não tenho mais sua presença física, mas ainda assim, quero agradecer pela dor que isso me causa. Porque essa dor externa, que se chora, que se berra, que se reclama, essa dor que tento compreender em voz alta, que carrego para mesas de bares, que vem junto para a solidão da minha cama, para o escuro do meu quarto, onde eu permito que ela transborde sem domínio e sem verbo, essa dor, pela qual hoje te agradeço, me faz ver (e aceitar) o quando você foi, é, e sempre será importante na minha vida. E a saudade é uma presença...

Obrigada por isso que eu sinto por ti, que não sei explicar, mas que chamo de amor. Não consigo imaginar nada mais sublime para se agradecer do que o fato de amar. Eu posso não conseguir explicar, nem entender direito o que esse amor significa pra mim, mas eu sei o que ele representa. É o que nos faz , no meio de uma multidão, destacar alguém que se torna essencial para o nosso bem estar, e o nosso para o dele. É receber uma atenção exclusiva e ofertá-la na mesma medida. Ter uma intimidade milagrosa com a alma de alguém, com o corpo de alguém, e abrir-se para essa mesma pessoa de um jeito que não se conseguiria jamais abrir para si mesmo, porque só o outro é quem tem a chave desse cofre. E isso tudo você me faz sentir. Obrigada!


“Já conheci muita gente, gostei de alguns garotos

Mas depois de você, os outros são os outros...

(...) Procuro evitar comparações entre flores e declarações

Eu tento te esquecer...

A minha vida continua mas é certo que eu seria sempre sua

Quem pode me entender?

Depois de você, os outros são os outros e só...”

Um comentário:

  1. Fico feliz por tudo que sentimos juntos.. também lhe garanto que aprendi muito com você!

    Mas não acho que agradecimentos façam sentido pois não te fiz um favor. Foi uma troca, nem tanto justa, mas que recebi tanto ou mais de você do que você de mim.

    Te sinto em mim sempre.
    LU MU

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Obrigada pela confissão! Volte sempre! Juliana Fernandes