terça-feira, 28 de julho de 2009

Foto-Grafia: Foi infinito... Enquanto durou!



Acho que a dor proveniente de qualquer tipo de separação, principalmente aquela da separação de duas pessoas que se amaram muito - pelo menos um dos lados achou que sim - e que acreditaram um dia na eternidade desse sentimento, é conhecida por todos. Esse tipo de separação nos leva a uma dor mais intensa, a famigerada dor-de-cotovelo, essa mesmo, que corrói milhares de corações todos os dias - principalmente aos domingos, quando quase nada nos distrai de nós mesmos -, e a maioria das lágrimas que escorrem é de saudade e de vontade de reviver os momentos felizes com a pessoa amada e as alegrias perdidas. Eu decidi - infelizmente não por livre e espontânea vontade - me separar da pessoa que acho que mais amei nessa vida. Aquele amor que acreditei como sendo eterno, que acho que nunca mais encontrarei igual, mas que no entanto, me fez mais mal do que bem. Acho que esse tipo de amor nos deixa além de cegos, meio retardados, porque eu não conseguia por mim mesma enxergar o mal que essa pessoa me estava me fazendo. Meus amigos mais próximos, sim. Eles me avisaram tantas vezes, mas eu não dei muita bola pra eles... azar o meu, pois se os tivesse ouvido, teria sido poupada da dor da perda e agido de forma menos dramática em relação a ruptura.

Depois de 5 anos de idas e vindas com essa pessoa, depois de tantos planos frustrados, tantas provas de amor e de desamor, depois de quase ter desistido de me casar por causa dela e de tê-la tido como um dos pivôs da minha separação, depois dos momentos maravilhosamente incríveis que passamos juntos e dos momentos dolorosos que ficamos separados, depois dos ciúmes fundados e infundados, acho que finalmente chegamos ao fim.

Não vou negar que toda separação é um angu, mas há maneiras e maneiras de se lidar com ela. Eu poderia aceitar a tristeza como algo inevitável, temporário e enriquecedor. Eu poderia fazer uma loucura em nome desse amor. Mas não sei porque, reagi de forma física... Nâuseas, vômitos, tontura... uma vontade imensa de sumir... Mas quer saber??? Não vou me comportar como se essa separação fosse um colapso de conseqüências trágicas, e sim uma volta a liberdade de sentimentos a qual eu já estava desacostumada.
E o que eu quero hoje é me apaixonar, cair 'head over heels in love', porque eu sei que ainda tenho muito a oferecer e compartilhar. E quero compartilhar esses sentimentos que achei que nunca mais daria a ninguém... e quero me sentir como um dia a achei que nunca mais me sentiria novamente... e sei que vou encontrar alguém que queira e que mereça receber isso. Enquanto isso, vou escrevendo... Mas as músicas do Luis Miguel nunca mais terão o mesmo sentido pra mim...



De Ju para ele – July 2009

“Só nós dois sabemos que não se trata de sucesso ou de fracasso. Só nós dois sabemos que o que se sente não se trata – e é bem em nome desse intratável que um dia nos fez estremecer que agora nos separamos. Para lá da dilaceração dos dias, dos livros, dos discos e filmes que nos coloriram a vida, encontramo-nos agora juntos na violência do sofrimento, na ausência um do outro como já não NOS LEMBRÁVAMOS DE TER ESTADO EM PRESENÇA. É uma forma de amor inviável, que, por isso mesmo, não tem fim.”

- Do livro Nas tuas mãos, de Inês Pedrosa –

Dele para Ju – September 2005

“Missing her...

Calm…

My heart feels a flutter, my breath feels still

the only plague I have;

I miss her so much it makes me feel ill

She could have been here in a week

I could have kissed her face

but now I can’t

and now there’s nothing in her place.

I have memories and hope

but they don’t fill my void

I love her but I feel… annoyed

I miss the taste of her lips

I miss her warm embrace

I miss her hands on my face

I long for her to be with me

Somewhere, some place

I would rather sleep with…”




'(...) És parte ainda do que me faz forte, pra ser honesto só um pouquinho infeliz...'


6 comentários:

  1. O amor é lindo!
    O falso amor é dissimulado e aproveitador. É parasita desalmado.
    Estou convencida de que conheço algumas pessoas, inclusive em meu circulo de amizade, que plantam sementes de ervas daninhas, venenosas. Querem manter seu próprio ego inflado e por isso e só por isso vivem no eterno "eu te amo" maquiado, mascarado. Aquele eu te amo que se diz facilmente e com sorriso aberto e amarelado. Quando na verdade estão a dizer a si mesmo: 'é claro que eu não te amo, quero apenas te ter aqui, rastejando pra mim, me inflando o ego. Eu sequer gosto de você tanto assim, gosto apenas do que fazes pra mim'. É a síndrome do Faraó.
    Os covardes são os piores. Mantém-se vivos às custas do que não tem medo de se arriscar, dos que dizem eu te amo quando realmente sentem e acreditam nisso.
    Tô puta! mas estou feliz. Quando acordei hoje meus olhos já estavam abertos.
    beijos

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  2. Ai, Sue...ainda vai levar um tempo (pra fechar o q feriu por dentro) pra eu ficar 100% - e isso se ele parar de me mandar emails tão bem escritos, né???

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  3. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Mana, Lulu Santos é um bom sinal. É um avanço, vem depois do Fábio Junior. Parabéns. Já está ficando boa..kkkkkkkkkkkkk

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  4. Eu definitivamente não sou uma boa pessoa pra lidar com separação, ainda mais quando tem amor.
    Qualquer laço que se rompe dói muito em mim...Independentemente do fato de ser com meu cachorro ou com o amor da minha vida;

    Mas a gente sempre tenta viver como se fosse melhor assim, as vezes transforma até em poesia.

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  5. "Desenho o Sol que a chuva apagou"...

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  6. Engraçado... do pouco que vi de vc, da mulher q vc se mostra ser, das fotos, acho IMPOSSÏVEL que algum cara em sã consciência lhe faça sofrer deliberadamente.
    Bonita, inteligente e sensível??? Combinação mais que perfeita... Parabéns.

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Obrigada pela confissão! Volte sempre! Juliana Fernandes