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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Bate-Bola: Quando alguém parte, é porque outro alguém vai chegar



Mais um diálogo digno de transcrição. Assim como o bate-bola anterior, esse diálogo foi editado, mas sem alterações na essência. Conversa solta, despretenciosa, informal, e que me fez rir muito... acho que era o que eu precisava no momento, mesmo não sendo capaz de fazer - ainda - o que me foi proposto. But I'll get over it... just can't say when!
But I have to confess... I like single-minded people... the ones who are like this in a nice way, without being annoying... I kinda appreciate that!


May 25th/2010


Juliana:
Se quere fosse poder, eu seria uma lagartixa!

Querer é poder:
Então, eu seria um lagartixo. Já que Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé. Qual o endereço na entrega?

Juliana:
Entrega? Tá falando do q, menino?

Querer é poder:
O endereço do teu coração. Eu sei q ele não tá CAPS LOCK, mas tbm sei q se eu não bater, ele não abrirá.

Juliana: Mas eu já te disse - inúmeras vezes - q ele tá fechado. Não vai abrir!

Querer é poder: Sabe qual era meu apelido em MG?

Juliana: Não

Querer é poder:
Chaveiro! Lol

Juliana:
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk...

Querer é poder:
Qual é o endereço?

Juliana: Menino, tô começando a achar q tu não sabes ler, ou q não entendes português direito.

Querer é poder:
Certas coisas não leio mesmo. Minha vista embaça. Principalmente se a resposta for negativa.

Juliana:
E sempre consegues o q queres?

Querer é poder:
Se depender só de mim, sim. Por isso q nesse caso, querer é poder. Agora, se depender de outras pessoas, fica um pouco mais difícil. Achar o caminho para um coração não é fácil... demora um pouco.

Juliana: Sei bem o q é isso... mas nesse caso, não é caminho... é um labirinto

Querer é poder: Sabe qual é meu apelido aqui no Rio? Dédalo!

Juliana: Kkkkkkkkk... Putz... essa foi a melhor da noite! Afffffff.....

Querer é poder: Desiste das recusas??? Eu não vou desistir de vc...

(to be continued)



May 29th/2010

Querer é poder: (...) Vivo te perturbando, né? Só pra vc ver o quanto vale a pena p mim. Por isso q fico te perturbando a paciência.


Juliana: Not really. Acho engraçado, só isso... Além do mais, sou professora... faz parte do meu trabalho ser paciente. Jajajaja


Juliana: (...) Cara, tu és muito doido!


Querer é poder: Por vc, com certeza.


Juliana: Fala sério. Isso é impossível, Querer é poder. Quantos anos tu achas q eu tenho pra acreditar nisso? 15?


Querer é poder: Pq impossível? Vc só precisa me dar a chance de provar...


Juliana: Além do mais, somos o oposto um do outro.


Querer é poder: Quem disse q somos opostos? Vc foi feita p mim e nem percebe. Vc é um avião e eu piloto. Vc é uma sereia e eu pescador. Tudooooo a ver!


Juliana: Putz... essa é Piropo do Trolha demais!!! Kkkkkkkkkk – Melhor do q a da sopa!!! Depois dessa vou dormir.


Querer é poder: A frase que vc mais fala p mim é ‘Fala sério’. A minha é ‘Eu não vou desistir de vc.’ Tem coisas na vida pelas quais vale a pena lutar até o fim. Vc é uma delas. Sou paciente. Essa paixonite sua pelo Coala vai passar... amores impossíveis não são muito resistentes. E qdo passar, vc vai me enxergar como alguém além de uma boa e divertida Cia. Eu tenho certeza disso.


Juliana: Hahahaha... tu não desistes, né??? Amores impossíveis podem até não ser resistentes… Mas amores correspondidos tbm não.

Querer é poder: No meu caso é uma questão de tempo. Não uma impossibilidade.


Juliana: (...)

sábado, 2 de janeiro de 2010

Bate-Bola: A relatividade do amor


Esse não é um diálogo totalmente verossímil, mas, de uma forma divertida e autêntica ele ilustra bem alguns momentos de minhas longas conversas com alguém que considero um grande amigo (aqui, representado por ‘Einstein’ por sua praticidade e diálogo sempre ‘relativamente’ técnico)... Sempre tão otimista, sempre tão prático e questionador. Ele me faz pensar e repensar muitas de minhas decisões e atitudes. Com seu jeito tranqüilo e sem nunca me julgar, ele me ajuda a caminhar... sempre em frente. Então hoje, no primeiro dia do ano, faço minhas suas palavras: Obrigada pela presença iluminada na minha vida durante o ano de 2009. Sem dúvida alguma, essa presença me tornou um ser humano melhor!


Einstein: O que é preciso para que você ame alguém?


Juliana: Que esse alguém, dentre tantos, carregue em si algo inexplicavelmente valoroso pra mim...


Einstein: E tem algo que seja mais inexplicavelmente valoroso que o amor?


Juliana: Não... Acredito que não...


Einstein: Logo, concluo que para amar é preciso ser amado.


Juliana: Mas e quem ama e não sabe se é amado...?


Einstein: Este, que ama sem saber se é correspondido, ama uma expectativa, uma idéia, uma esperança. Que deve se concretizar ou desfazer assim que ele souber se é ou não amado.


Juliana: Sendo assim, só se ama quando se é amado, o amor deveria despertar ao mesmo tempo nas duas pessoas...


Einstein: Exato, minha cara...


Juliana: Mas...como se explica, então, a dor do amor não correspondido...?


Einstein: Não há amor não correspondido. Ama-se se, e somente se, for amado. Pensei ter deixado isso claro. Ora, se a pessoa não te ama, não tem consigo aquele algo inexplicavelmente valoroso que desperta seu amor por ela. Logo você não a ama. Logo não sofre de amor.


Juliana: Mas, o que vejo...


Einstein: O que você vê são pessoas sofrendo... mas, segundo a conclusão que chegamos juntos, de amor não poderia ser.


Juliana: De que seria então...?


Einstein: Há tanto pra se sofrer... Mas, recorramos aos conceitos: Desejar alguém que não te ama... que não tem o algo inexplicavelmente valoroso... um desejo movido por um motivo menor... injustificado... Isso é capricho.


Juliana: ...


Einstein: Alguém que não te ama ou ama a outro... Um amor que não te pertence... Querer esse amor que não é seu; desejar, veemente, possuí-lo... Isso é cobiça.


Juliana: ...


Einstein: Que seja só um capricho, ou cobiça... Ainda assim, teima como idéia fixa... Involuntária, aflitiva... Toma seus pensamentos de forma impertinente e persistente... Isso é obsessão. Enfim, nada de amor...


Juliana: Não é muita dor pra coisas tão menores...?!


Einstein: O ser humano é que se acha nobre demais, concluindo que, tamanha dor, só pode ser de amor. Como se a humanidade já não tivesse andado um bocado, movida por causas mais ordinárias ou doentias... Inocentemos o amor de todo esse suplício... Pois todo amor, quando é amor, é correspondido!


Juliana: Eu desconfiaria de álibis tão perfeitos...


Einstein: Bem, é uma teoria... Na prática, é sempre mais complicado e prolífico...E quando se trata dessas coisas que diz respeito ao outro... Ah! É tudo tão insuportavelmente relativo...