Esse não é um diálogo totalmente verossímil, mas, de uma forma divertida e autêntica ele ilustra bem alguns momentos de minhas longas conversas com alguém que considero um grande amigo (aqui, representado por ‘Einstein’ por sua praticidade e diálogo sempre ‘relativamente’ técnico)... Sempre tão otimista, sempre tão prático e questionador. Ele me faz pensar e repensar muitas de minhas decisões e atitudes. Com seu jeito tranqüilo e sem nunca me julgar, ele me ajuda a caminhar... sempre em frente. Então hoje, no primeiro dia do ano, faço minhas suas palavras: Obrigada pela presença iluminada na minha vida durante o ano de 2009. Sem dúvida alguma, essa presença me tornou um ser humano melhor!
Einstein: O que é preciso para que você ame alguém?
Juliana: Que esse alguém, dentre tantos, carregue em si algo inexplicavelmente valoroso pra mim...
Einstein: E tem algo que seja mais inexplicavelmente valoroso que o amor?
Juliana: Não... Acredito que não...
Einstein: Logo, concluo que para amar é preciso ser amado.
Juliana: Mas e quem ama e não sabe se é amado...?
Einstein: Este, que ama sem saber se é correspondido, ama uma expectativa, uma idéia, uma esperança. Que deve se concretizar ou desfazer assim que ele souber se é ou não amado.
Juliana: Sendo assim, só se ama quando se é amado, o amor deveria despertar ao mesmo tempo nas duas pessoas...
Einstein: Exato, minha cara...
Juliana: Mas...como se explica, então, a dor do amor não correspondido...?
Einstein: Não há amor não correspondido. Ama-se se, e somente se, for amado. Pensei ter deixado isso claro. Ora, se a pessoa não te ama, não tem consigo aquele algo inexplicavelmente valoroso que desperta seu amor por ela. Logo você não a ama. Logo não sofre de amor.
Juliana: Mas, o que vejo...
Einstein: O que você vê são pessoas sofrendo... mas, segundo a conclusão que chegamos juntos, de amor não poderia ser.
Juliana: De que seria então...?
Einstein: Há tanto pra se sofrer... Mas, recorramos aos conceitos: Desejar alguém que não te ama... que não tem o algo inexplicavelmente valoroso... um desejo movido por um motivo menor... injustificado... Isso é capricho.
Juliana: ...
Einstein: Alguém que não te ama ou ama a outro... Um amor que não te pertence... Querer esse amor que não é seu; desejar, veemente, possuí-lo... Isso é cobiça.
Juliana: ...
Einstein: Que seja só um capricho, ou cobiça... Ainda assim, teima como idéia fixa... Involuntária, aflitiva... Toma seus pensamentos de forma impertinente e persistente... Isso é obsessão. Enfim, nada de amor...
Juliana: Não é muita dor pra coisas tão menores...?!
Einstein: O ser humano é que se acha nobre demais, concluindo que, tamanha dor, só pode ser de amor. Como se a humanidade já não tivesse andado um bocado, movida por causas mais ordinárias ou doentias... Inocentemos o amor de todo esse suplício... Pois todo amor, quando é amor, é correspondido!
Juliana: Eu desconfiaria de álibis tão perfeitos...
Einstein: Bem, é uma teoria... Na prática, é sempre mais complicado e prolífico...E quando se trata dessas coisas que diz respeito ao outro... Ah! É tudo tão insuportavelmente relativo...
Juuuuuuu!!!! Que coisa linda esse novo post. Tema complexo esse que nos persegue a vida inteira, hein???
ResponderExcluirMas não sei se concordo 100% com a teoria do seu amigo Einstein (concorso somente que sinto um ciuminho dele pq pelo teor da conversa, vcs devem ser muito amigos e conversar muito... talvez ele encontre outra definição p isso q chamo de 'ciuminho' rsrsrs) sobre a definição do amor. Gostaria de ter participadao desse bate bola. Sabe o q eu acho? Eu acho q o amor se torna complexo por ser simples demais. A gente vive sempre procurando complicar as coisas, buscando coisas q não são pra nós... Muitas vezes, sofremos e ainda colocamos a culpa no pobre do amor! O amor nada tem a ver com sofrimento. Nós sofremos pq tomamos decisoes e as vezes fazemos escolhas erradas.
Mas, bola pra frente. A gente certamente vai encontrar alguém que seja a escolha certa.
Beijo enorme pra vc, minha blogueira favorita!
Ricardo
Obs. Valeu o email. Bom escrever diretamente p vc. Mas e o seu telefone???? Rsrsrsrs
Dona Ju,
ResponderExcluirAdorei esse post. Gosto de racionalizar as coisas, e com o amor nao poderia ser diferente.
Como sempre, é um prazer visitar-te e saber o q passa na cabecinha dessa linda 'abelhinha', e tbm o que se passa no coração dela.
Que 2010 seja super produtivo p vc e que vc continue nos presenteando com seus textos.
beijos
Querida Julinha,
ResponderExcluirAmar nada mais é que comungar com o outro e descobrir nele a centelha de Deus!
Que saudade de ti, minha pretinha linda... qdo voltas a Sampa??? Um dia desses, tava na casa da mamãe e achei uma caixa cheia de fotos, cartas e ingressos de shows (!) nossos. Lembra q a gente colecionava até papéis de bala? E a nossa aventura no Fecani??? Hahahahah... saudades desse tempo descompromissado!
Beijos em todos aí!
Nat
Hahahaha.
ResponderExcluirTenho que tomar cuidado com as nossas conversas, né mocinha??? Tudo q eu disser pode ser usado conta mim! Ou a favor, who knows?
Ficou legal o nosso bate-bola... Compilação mais que verossímel, unless, as partes em q vc ficou speechless, q não aconteceram de fato!
Bjs do Jovem Einstein
Juju, saudade de suas postagens!!!!!!
ResponderExcluirAdoreiiiiiii!!!!!!!
Grande beijo amiga
Ola, achei o teu blog nessas minhas andanças pela net noite a fora e li tudo, adorei de verdade,esse diálogo com seu amigo Einstein deve ter ajudado em algo, espero.
ResponderExcluirVou te seguir, beijooO
Juuuuuu!!! Cadê vc??? Eu vim aqui só p te ver!!!!
ResponderExcluirBeijus