quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Foto-grafia: Com você, eu não me conheço.

Hoje precisei fazer uso das suas palavras para explicar como me sinto em relação a ti: Com você, eu não me conheço... at all! Estou grata por nossa conversa de ontem. É sempre muito bom falar contigo e compartilhar o que sinto. Eu gosto do jeito como você me provoca... e dos sentimentos que provoca em mim. Gosto da controvérsia. Gosto de me questionar, mesmo sem nunca entender.


Você lembra uma vez em que eu disse num determinado momento, que o que eu faria a partir daquele instante era o que eu achava que tinha/ precisava fazer e não necessariamente o que eu queria fazer? Pois é... com você eu sou duas, sou controversa. Há duas versões que você precisa saber diferenciar: ‘eu mesma’ e ‘a outra’.


Eu mesma sou a música da Maria Rita: aquela que tentou e que tenta ficar sem você, que se cansou de querer encontrar um amor para assumir o seu lugar. Essa aqui sou eu. Essa aqui, sentada escrevendo, pensando em você, te amando. Essa sou eu, correndo os dedos pelas tuas costas, se encaracolando no teu corpo, chorando litros por estar falando com você. Essa sou eu de verdade, vendo você dormir sereno, querendo que a sua resposta para o meu ‘Tô com frio’, não seja ‘Quer uma mantinha?’ e sim, ‘Vem cá que eu te esquento’. Essa que pensa em você 24-7, que te manda mensagens diretas e indiretas, que está murchinha de saudades é que sou eu. Essa que tem tuas fotos na parede de quarto, sou eu. Não aquela, mas essa.


Quando aquela disser que não quer mais falar com você, que é melhor que você saia da vida dela porque ela quer viver feliz sem você (muito mané essa outra se acha que isso é possível), sentir ciúmes ou postar coisas que não têm nada a ver, lembra que aquela não sou eu. Essa aqui sou eu. Essa morrendo de vontade de te dar um abraço, de te beijar, de ter uma festa do pijama e de ver um filme bobo com você. Essa. Não aquela. Quando aquela for relapsa, passar muito tempo sem te escrever e sem falar que te ama, não liga. Ela é uma impostora. Eu sou essa aqui. Essa escrevendo um texto pra você às 10:52 da manhã quando deveria estar preparando aulas.


Se por acaso aquela outra parecer indiferente e rude – como ela é algumas vezes -, tenho certeza de será sem querer, mas nem esquenta a cabeça, e sabe por que? Porque aquela não sou eu, esqueceu, mané? Eu sou essa bem aqui! Essa que acordou com os olhos inchados porque chorou falando contigo ontem, mas que acordou feliz pelo mesmo motivo. Essa que quis escrever esse texto só porque você gostou do último, porque tem escrito muito e te mostrado tão pouco. Essa bem aqui, que acha que a maior utilidade para a habilidade que ela tem de escrever é essa: fazer com que você a leia, e a lendo, a conheça, a entenda e a adore mais. Essa sou eu. Não a outra.


Se algum dia você enjoar de mim, tiver vontade de nunca mais falar comigo, nem de me ver, nem de sentir meu cheiro ou de dormir de conchinha comigo, faz isso com a outra. Não faz isso comigo. Se um dia você estiver cansado de mim, lembra que você está cansado da outra, não dessa aqui. Pensa sempre nessa, lembra sempre dessa. Porque apesar de a outra fingir muito bem que sou eu, ela é um impostora. Eu sou essa aqui. Não a outra, mas essa aqui. Essa bem aqui.

2 comentários:

  1. Olá Juliana! Que prazer ter encontrado seu Blog, ótimos textos meus parabéns. Acredito que já tenha escutado muito isso, um clichê, mas mesmo assim repito e em Caps Lock: ÓTIMOS TEXTOS MEUS PARABÉNS! Abraços, estou te seguindo.
    Ana Paula Porto http://anapaulaporto29.blogspot.com/

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  2. Bom Dia Juliana!!
    Fiquei muito feliz com seu comentário, muito obrigada. Sempre que puder vou ler e comentar os seus textos certos, que vale salientar são ótimos. Bjus tenha um bom dia e até logo mais!!
    Bjus

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Obrigada pela confissão! Volte sempre! Juliana Fernandes