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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Foto-grafia: Ele e eu


É sobre isso que tenho pensado ultimamente. É sobre isso que ele me faz pensar. E mesmo se entender direito o que acontece entre nós quando estamos juntos, quando nossas bocas se encontram, quando nossos corpos entram em confluência, quando nossas mentes divagam sobre os mesmos assuntos, eu compreendo que não há nada igual a ele e eu.

Apesar de ser uma romântica incorrigível, sou muito analítica e me pego muitas vezes pensando nesse sentimento louco, nessa vontade esmagadora de estar com ele, nessa profusão de sensações contraditórias, na inevitável finitude, na energia que nos envolve... Nada disso é compreensível pra mim. Talvez eu esteja errada tentando explicar o inexplicável, pois como já dizia meu amigo Shakespeare, "Há mais mistérios entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia." A única coisa que sei é que quando a gente se toca, minha pele arrepia e parece que alguma magia me prende a ele, porque por mais que ele me me deixe correr, ele não pára de chegar. Confuso? Sim. Perigoso? Sim. Mas também altamente envolvente, cativante e gostoso.

O sexo é bom? Nossa... é perfeito. Mas é algo que vai além disso. A companhia dele é formidável. Adoro nossas conversas e o jeito que ele sorri com os olhos. Dormir de conchinha e acordar com a perna dele sobre o meu corpo é algo indescritível. Ficar sem fazer nada (ou fazer muitas 'coisas' rsrsrs) com ele é DEMAIS. Eu realmente me pergunto (e a ele também) como foi que ele conseguiu meu manual de instruções e onde aprendeu a fazer as coisas que ele faz.

É uma confissão difícil... É complicado até pra mim mesma admitir que quis esperar por ele todo o tempo em que ele esteve longe, por mais oportunidades que a vida tivesse me dado de mudar essa situação e partir pra outra. Mas acho que essa é a hora de aceitar o que o destino colocou em meu caminho. Espero não reclamar, somente ficar contente porque sei que posso me dar esse luxo, já que um dia ele (ou eu) vai partir, que esse amor é impossível, então nada posso fazer além de aproveitar o momento. E pra mim, ele sempre será a lembrança de algo que poderia dar certo se pudesse ser tentado. Algo que não pode nem simplesmente ser tentado.

Ninguém sabe fazer o que ele faz, ou melhor do que ele faz... O que me deixa um pouco triste pelo resto... Como já disse em outra oportunidade, ele é o homem escondido nas letras de muitas canções. Mas cedo ou tarde outro homem irá banhar-se nessa luz que comigo cresceu... Muito morto que nasce, muito tempo que morreu, mas por enquanto nada é igual a ele e eu.