Meu namorado pediu que eu escrevesse um artigo sobre moda. Ele diz que sou uma fashionista e com senso bem apurado para moda, tendo um estilo bem high-low. Acho que algumas amigas até concordam com a opinião dele, já que me denominaram ‘It Girl’ por causa dos meu outfits e minha irmã sempre me pede conselhos de moda e roupas emprestadas antes de viajar. Bem, aceito isso como um elogio mas há controvérsias. Não me considero uma fashionista, porque às vezes estou bem por fora das novas tendências – estar por fora significa não dar a mínima para algumas tendências atuais da moda, simplesmente porque não combinam em absoluto com meu estilo, que é high-low. Então, resolvi escrever o artigo sobre Moda & Estilo, e eis o resultado:
Há uma frase célebre do meu amigo Michael Kors – o chamo de amigo, porque hoje ele é para mim uma das maiores referencias em casualwear e acessórios. Sem contar que é um dos primeiros na minha wishlist. – A frase é sobre construção de estilo. “Existe um momento divino, quando você finalmente descobre quem é. Esse instante fica ainda melhor se você adicionar um toque de batom vermelho.”
Encontrar a marca pessoal, aquela coisa indefinível em palavras, porém facilmente captada pelo olhar do outro, equivale a um grande mergulho em busca de si mesmo, que, na frente do espelho, se transforma em coerência, harmonia, beleza. Para a maioria das pessoas a busca pelo Santo Graal fashion é feita de pequenas e genuínas alegrias, como encontrar uma peça incrível na liquidação da sua grife favorita, algumas tristezas, materializadas em compras erradas, no limite do cartão de crédito estourado, e vários percalços pelo caminho, tantas vezes identificados na universalmente conhecida queixa “não sei o que vestir”.
Meu envolvimento com roupas começou como uma forma de exercitar a personalidade. Não adiante ter todo dinheiro do mundo e comprar todas as peças que tiver vontade. É preciso existir coerência. Essa história de dizer que alguém possui estilo tem a ver com conteúdo. Alguns preconceitos vêm da gente mesmo. Quando eu era adolescente quem usava salto e minissaia era chamada de perua. Com o tempo fui perdendo o pudor, sabe? Por que não ser perua, às vezes? Você vai amadurecendo e se libertando ao mesmo tempo, graças a Deus. Sempre entendi a moda como a tradução da personalidade de cada um. Vivemos em uma sociedade cheia de códigos e a moda é um desses códigos. Sair com uma bolsa vermelha é diferente de sair com uma bolsa preta. É uma maneira de se traduzir, de se mostrar: “Gente, eu sou assim’, ou melhor “gente, eu estou assim”. Na minha fantasia, pessoas que usam acessórios coloridos têm um comprometimento com o bom humor, são mais leves, estão alegres. Pode ser ingenuidade da minha parte, mas eu acredito nisso. E adoro acessórios vermelhos. Rsrsrsrs
Há roupas que têm prazo de validade definido, outras não. Mas de 90% do que é tendência morre na praia. Cumpre sua função, que é ser efêmera, e, portanto, definha. Mas dá para se divertir muito com os 10% restantes. Acho que eles variam de mulher para mulher, mas no meu caso, entram os jeans, os sapatos, as bolsas, as camisas, os cocktail dresses e as saias. Tenho roupas há anos, como uma saia xadrez Burberry que é meu xodó há pelo menos 8 anos. É difícil eu ficar desejando uma peça por muito tempo. Compro por oportunidade: vejo, gosto, experimento, me olho no espelho – um detalhe fundamental para ter certeza que a roupa é realmente do jeito que você imaginava – e pronto.
Me desculpem os fashionistas, mas ando um pouco cansada dessa coisa conceitual demais, embora em alguns casos, ache as estampas incríveis. Mas roupa tem que servir para mais de uma ocasião, né? Peço perdão aos entendidos, mas adoro colares e braceletes. Hermes é o cúmulo do chique e do bom gosto. É roupa para toda vida. Os vestidos de um ombro só são um luxo. Daqueles que você guarda no acervo e dá para a filha quando ela crescer.
Famosas fashion? Guilhermina Guinle (adoro!), Luíza Brunet, Carolina Ferraz, Sandy Leah, Júlia Petit (adoro!), Juliana Paes, Charlize Theron, Cate Blanchett, Demi Moore, Eva Mendes, Emily Schüman (adoro!), Sarah Jessica Parker, Ana Furtado, Giselle Bündchen, Marina Person, Gwen Stefani, Lauren Conrad, Tyra Banks, Kate Moss, Christy Turlington, minha irmã Andréa Nasser, e outras. Quisera eu ter o poder aquisitivo delas!
Gostaria de dizer que encarei a tarefa com humildade e pedir a bênção às especialistas por me aventurar em um terreno desconhecido. Penso ter sido chamada não só por ser uma mulher apaixonada por moda, mas também por se alguém que entende o universo feminino moderno. Afinal de contas, sou uma legítima representante desse mundo contemporâneo. E não consigo ver a moda como uma sucessão de tendências. Para mim, acima de tudo, caminham o bem-estar e meu gosto pra lá de pessoal!
Há uma frase célebre do meu amigo Michael Kors – o chamo de amigo, porque hoje ele é para mim uma das maiores referencias em casualwear e acessórios. Sem contar que é um dos primeiros na minha wishlist. – A frase é sobre construção de estilo. “Existe um momento divino, quando você finalmente descobre quem é. Esse instante fica ainda melhor se você adicionar um toque de batom vermelho.”
Encontrar a marca pessoal, aquela coisa indefinível em palavras, porém facilmente captada pelo olhar do outro, equivale a um grande mergulho em busca de si mesmo, que, na frente do espelho, se transforma em coerência, harmonia, beleza. Para a maioria das pessoas a busca pelo Santo Graal fashion é feita de pequenas e genuínas alegrias, como encontrar uma peça incrível na liquidação da sua grife favorita, algumas tristezas, materializadas em compras erradas, no limite do cartão de crédito estourado, e vários percalços pelo caminho, tantas vezes identificados na universalmente conhecida queixa “não sei o que vestir”.
Meu envolvimento com roupas começou como uma forma de exercitar a personalidade. Não adiante ter todo dinheiro do mundo e comprar todas as peças que tiver vontade. É preciso existir coerência. Essa história de dizer que alguém possui estilo tem a ver com conteúdo. Alguns preconceitos vêm da gente mesmo. Quando eu era adolescente quem usava salto e minissaia era chamada de perua. Com o tempo fui perdendo o pudor, sabe? Por que não ser perua, às vezes? Você vai amadurecendo e se libertando ao mesmo tempo, graças a Deus. Sempre entendi a moda como a tradução da personalidade de cada um. Vivemos em uma sociedade cheia de códigos e a moda é um desses códigos. Sair com uma bolsa vermelha é diferente de sair com uma bolsa preta. É uma maneira de se traduzir, de se mostrar: “Gente, eu sou assim’, ou melhor “gente, eu estou assim”. Na minha fantasia, pessoas que usam acessórios coloridos têm um comprometimento com o bom humor, são mais leves, estão alegres. Pode ser ingenuidade da minha parte, mas eu acredito nisso. E adoro acessórios vermelhos. Rsrsrsrs
Há roupas que têm prazo de validade definido, outras não. Mas de 90% do que é tendência morre na praia. Cumpre sua função, que é ser efêmera, e, portanto, definha. Mas dá para se divertir muito com os 10% restantes. Acho que eles variam de mulher para mulher, mas no meu caso, entram os jeans, os sapatos, as bolsas, as camisas, os cocktail dresses e as saias. Tenho roupas há anos, como uma saia xadrez Burberry que é meu xodó há pelo menos 8 anos. É difícil eu ficar desejando uma peça por muito tempo. Compro por oportunidade: vejo, gosto, experimento, me olho no espelho – um detalhe fundamental para ter certeza que a roupa é realmente do jeito que você imaginava – e pronto.
Me desculpem os fashionistas, mas ando um pouco cansada dessa coisa conceitual demais, embora em alguns casos, ache as estampas incríveis. Mas roupa tem que servir para mais de uma ocasião, né? Peço perdão aos entendidos, mas adoro colares e braceletes. Hermes é o cúmulo do chique e do bom gosto. É roupa para toda vida. Os vestidos de um ombro só são um luxo. Daqueles que você guarda no acervo e dá para a filha quando ela crescer.
Famosas fashion? Guilhermina Guinle (adoro!), Luíza Brunet, Carolina Ferraz, Sandy Leah, Júlia Petit (adoro!), Juliana Paes, Charlize Theron, Cate Blanchett, Demi Moore, Eva Mendes, Emily Schüman (adoro!), Sarah Jessica Parker, Ana Furtado, Giselle Bündchen, Marina Person, Gwen Stefani, Lauren Conrad, Tyra Banks, Kate Moss, Christy Turlington, minha irmã Andréa Nasser, e outras. Quisera eu ter o poder aquisitivo delas!
Gostaria de dizer que encarei a tarefa com humildade e pedir a bênção às especialistas por me aventurar em um terreno desconhecido. Penso ter sido chamada não só por ser uma mulher apaixonada por moda, mas também por se alguém que entende o universo feminino moderno. Afinal de contas, sou uma legítima representante desse mundo contemporâneo. E não consigo ver a moda como uma sucessão de tendências. Para mim, acima de tudo, caminham o bem-estar e meu gosto pra lá de pessoal!
Você é demais! Sabia que você iria transcrever em palavras exatamente o que eu queria mas que nem de longe teria capacidade e sensibilidade de fazer.
ResponderExcluirAdorei a introdução que você colocou para esse post e sim, fiquei orgulhoso.
Você é formidável, Rubra e supera de longe todas minhas maiores expectativas.
Beijos cheios de saudade.
Olá, flor!
ResponderExcluirMuito bom mesmo,teu blog!
Me identifiquei,em aspectos diversos com algumas coisas lidas!Tenho um estilo mto meu,gosto deescrever,mas sem obrigatoriedade..flui!
Quer vir a bahia, rsrsrs!
Estou residindo em salvador-ba.Lugar lindo,com seu toque de mágia....
Vc vai gostar!
Bjos na alma!
ah...teu blog está classificado como conteúdo adulto, só entrei pq adorei a imagem que ilustra o escrito sobre renovação.
ResponderExcluirEi, Ju!!! Que legal essa postagem, linda! Concordo plenamente com vc. Na verdade, eu vi primeiro no editorial do Ricardo e depois passei para comentar aqui. Eu sabia que ele não teria sensibilidade suficiente para ter escrito aquilo. Hehehehe
ResponderExcluirBeijão e te cuida